Corrente
Bom, lá no blog dele, o André Diniz me passou uma espécie de corrente. Odeio correntes, mas adoro falar de mim mesmo. Não, não interessa se você não está interessado. Quer saber? Foda-se e leia as sete coisas que você provavelmente não sabe sobre mim:
1) Sempre fui uma pessoa pacata com tendência a apanhar quieto em vez de revidar. Mas lembro-me de também já ter tido meus momentos vis de vingança e violência. Certa feita, provocado que fui por um colega de sala no primário, acertei seu rosto com a ponta de um esquadro. Apesar de tê-lo ferido, não me lembro de ter sido punido por isso. Noutra ocasião, colocado de canto por um menino que liderava a turma, fui chorar encostado na parede enquanto ele ria, sentado à mesa com os demais. Até que me aproximei, puxei a banqueta e pude ter o prazer doce de vê-lo chorar ao cair de bunda no chão.
2) Eu, corintiano doente, já fui são-paulino por alguns dias. Explico: na final da Copa de 94, nervoso que estava com as iminentes cobranças de penalidades que definiriam o campeão do mundo, recolhi-me ao banheiro para, na minha ingenuidade de criança, pedir que Deus intercedesse pela seleção canarinho. Não tendo muito o que ofertar, prometi que, caso a seleção se sagrasse campeã, eu deixaria de torcer para o Corinthians (obviamente eu não tinha a menor dimensão do que o alvinegro de Parque São Jorge viria representar em minha vida). Como todos sabem, o Brasil venceu a Itália e eu me vi obrigado a cumprir aquela promessa. Fui escolher qual seria meu novo time e, entre Palmeiras e São Paulo, fiquei com a segunda opção, para desgosto de minha família composta exclusivamente de corintianos. Chegou então o dia de assistir o primeiro jogo como torcedor do meu novo time. Não me lembro que jogo era, tampouco a escalação do São Paulo. Tudo o que me lembro é que foi uma tarde desbotada, enfadonha e que não era a mesma coisa ver aquele time e ver o Coringão. Já me resignava a ter uma vida medíocre quando minha mãe me disse as palavras que seriam minha libertação: "Filho, esquece isso. Deus não liga pras essas promessas de futebol!". Bom, talvez Ele até ligue. Talvez Ele até me castigue. Acho até que o castigo é ser corintiano, maloqueiro e sofredor. Mas, graças a Deus eu não me tornei são-paulino.
3) Até entrar na faculdade, só gostava de meninas fisicamente bonitas, que seguiam os padrões de beleza, etc e tal. Até que me peguei gostando de uma feia e achei que havia algo de muito errado comigo.
4) Meu primeiro beijo aconteceu precocemente (pelo menos para a época). Tinha 6 anos e a menina devia ter uns 8. Por aí. Não me lembro exatamente das coisas, exceto de que ela me chamou pra brincar de médico. E eu achava que brincar de médico era simplesmente falar pra ela dizer "trinta e três" e receitar uns remédios. Não imaginava que ela me mandaria examinar sua barriga e que depois me puxaria pra detrás da cortina da sala. Enfim, um tremendo desperdício uma coisa dessas me acontecer numa época em que eu não tinha ereções.
5) Dois pequenos detalhes frearam o promissor futuro que eu teria como eletricista de manutenção após sair do Senai: medo de altura e medo de levar choque.
6) No futebol, não sabia chutar, passar a bola, cruzar, marcar e cabecear. No vôlei não sabia sacar, levantar, recepcionar, bloquear. Nas corridas, sempre ficava por último. Resumindo: eu sempre torcia pra chover nos dias de educação física no colégio. A quadra da escola pública não tinha cobertura.
7) Adoro pimenta, mas não posso comer. Tenho hemorróidas.
Amaldiçoo os seguintes blogs: http://muitoconceito.zip.net , http://www.fotolog.com/lili_akamine , http://www.fotolog.com/universoph , http://banheiro-misto.blogspot.com , http://www.banheiro_misto.blogger.com.br/ .
E é isso.
1) Sempre fui uma pessoa pacata com tendência a apanhar quieto em vez de revidar. Mas lembro-me de também já ter tido meus momentos vis de vingança e violência. Certa feita, provocado que fui por um colega de sala no primário, acertei seu rosto com a ponta de um esquadro. Apesar de tê-lo ferido, não me lembro de ter sido punido por isso. Noutra ocasião, colocado de canto por um menino que liderava a turma, fui chorar encostado na parede enquanto ele ria, sentado à mesa com os demais. Até que me aproximei, puxei a banqueta e pude ter o prazer doce de vê-lo chorar ao cair de bunda no chão.
2) Eu, corintiano doente, já fui são-paulino por alguns dias. Explico: na final da Copa de 94, nervoso que estava com as iminentes cobranças de penalidades que definiriam o campeão do mundo, recolhi-me ao banheiro para, na minha ingenuidade de criança, pedir que Deus intercedesse pela seleção canarinho. Não tendo muito o que ofertar, prometi que, caso a seleção se sagrasse campeã, eu deixaria de torcer para o Corinthians (obviamente eu não tinha a menor dimensão do que o alvinegro de Parque São Jorge viria representar em minha vida). Como todos sabem, o Brasil venceu a Itália e eu me vi obrigado a cumprir aquela promessa. Fui escolher qual seria meu novo time e, entre Palmeiras e São Paulo, fiquei com a segunda opção, para desgosto de minha família composta exclusivamente de corintianos. Chegou então o dia de assistir o primeiro jogo como torcedor do meu novo time. Não me lembro que jogo era, tampouco a escalação do São Paulo. Tudo o que me lembro é que foi uma tarde desbotada, enfadonha e que não era a mesma coisa ver aquele time e ver o Coringão. Já me resignava a ter uma vida medíocre quando minha mãe me disse as palavras que seriam minha libertação: "Filho, esquece isso. Deus não liga pras essas promessas de futebol!". Bom, talvez Ele até ligue. Talvez Ele até me castigue. Acho até que o castigo é ser corintiano, maloqueiro e sofredor. Mas, graças a Deus eu não me tornei são-paulino.
3) Até entrar na faculdade, só gostava de meninas fisicamente bonitas, que seguiam os padrões de beleza, etc e tal. Até que me peguei gostando de uma feia e achei que havia algo de muito errado comigo.
4) Meu primeiro beijo aconteceu precocemente (pelo menos para a época). Tinha 6 anos e a menina devia ter uns 8. Por aí. Não me lembro exatamente das coisas, exceto de que ela me chamou pra brincar de médico. E eu achava que brincar de médico era simplesmente falar pra ela dizer "trinta e três" e receitar uns remédios. Não imaginava que ela me mandaria examinar sua barriga e que depois me puxaria pra detrás da cortina da sala. Enfim, um tremendo desperdício uma coisa dessas me acontecer numa época em que eu não tinha ereções.
5) Dois pequenos detalhes frearam o promissor futuro que eu teria como eletricista de manutenção após sair do Senai: medo de altura e medo de levar choque.
6) No futebol, não sabia chutar, passar a bola, cruzar, marcar e cabecear. No vôlei não sabia sacar, levantar, recepcionar, bloquear. Nas corridas, sempre ficava por último. Resumindo: eu sempre torcia pra chover nos dias de educação física no colégio. A quadra da escola pública não tinha cobertura.
7) Adoro pimenta, mas não posso comer. Tenho hemorróidas.
Amaldiçoo os seguintes blogs: http://muitoconceito.zip.net , http://www.fotolog.com/lili_akamine , http://www.fotolog.com/universoph , http://banheiro-misto.blogspot.com , http://www.banheiro_misto.blogger.com.br/ .
E é isso.
4 Comments:
Nossa vc foi bambi? Chegou a dar a bunda ou nem?
Coisas interessantes sobre vc hein, farei isso no meu flog.
Bjus
bom... é... ah. Deixa pra lá, vai.
Poults... farei isso no meu blog, pois não tinha visto ainda... rs
Logo respondo à maldiçào, incluí na programação depois de escrever sobre Bogotá.
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