Crash!
850 mangos.
Uma batidinha de nada na traseira de um Volvo estacionado na rua e lá se vão meus dois primeiros meses de trabalho assalariado. Avarias: um buraquinho de nada no pára-choque, coisa pouca, uma mimosidade. Amassados na lataria da lateral, ali perto da entrada do tanque de gasolina. Uns arranhões aqui e acolá. (A lanterna, por pouco, permaneceu intacta. Uma sorte, o prejuízo poderia ser maior).
Já fiz cagadas grandes na minha curta vida, mas a sensação de colidir um carro com outro é realmente uma coisa diferente e assombrosa. E olha que eu não sou como muitas dessas pessoas que vêem o veículo não como um bem material, mas quase como um ente querido, um membro da família, uma namoradinha legal que não fica discutindo relação desde que o tanque esteja provido.
Vai fazer uma semana do acontecido. Nos dias subseqüentes saí sorumbático pra trabalhar pela manhã e o importado estava estacionado poucos metros adiante do local onde se deu a batida. Eu olhei pra ele, ele olhou pra mim. Quis tirar uma foto pra mostrar pros meus netos. Mas a coisa ficará só na lembrança mesmo.
Bob, o Uno regueiro de minha mãe, lesado pela erva, não obedeceu meus comandos. Encontra-se agora parado na vaga, com uma das lanternas (seu olhinho vermelho) destruída. Ele e eu precisamos nos entender, mas devo confessar que ele me mete um pouco de medo. A bem da verdade, acho que esse carro me sabotou. E ainda por cima é metido a besta o traquitana! Com tanto carro nacional por aí, ele me vai latir pra um importado! Comprou a briga e até que aguentou bem. É raça forte, cabeçada na testa e vambora.
Bah! Não adianta chorar sobre o metal amassado.
Uma batidinha de nada na traseira de um Volvo estacionado na rua e lá se vão meus dois primeiros meses de trabalho assalariado. Avarias: um buraquinho de nada no pára-choque, coisa pouca, uma mimosidade. Amassados na lataria da lateral, ali perto da entrada do tanque de gasolina. Uns arranhões aqui e acolá. (A lanterna, por pouco, permaneceu intacta. Uma sorte, o prejuízo poderia ser maior).
Já fiz cagadas grandes na minha curta vida, mas a sensação de colidir um carro com outro é realmente uma coisa diferente e assombrosa. E olha que eu não sou como muitas dessas pessoas que vêem o veículo não como um bem material, mas quase como um ente querido, um membro da família, uma namoradinha legal que não fica discutindo relação desde que o tanque esteja provido.
Vai fazer uma semana do acontecido. Nos dias subseqüentes saí sorumbático pra trabalhar pela manhã e o importado estava estacionado poucos metros adiante do local onde se deu a batida. Eu olhei pra ele, ele olhou pra mim. Quis tirar uma foto pra mostrar pros meus netos. Mas a coisa ficará só na lembrança mesmo.
Bob, o Uno regueiro de minha mãe, lesado pela erva, não obedeceu meus comandos. Encontra-se agora parado na vaga, com uma das lanternas (seu olhinho vermelho) destruída. Ele e eu precisamos nos entender, mas devo confessar que ele me mete um pouco de medo. A bem da verdade, acho que esse carro me sabotou. E ainda por cima é metido a besta o traquitana! Com tanto carro nacional por aí, ele me vai latir pra um importado! Comprou a briga e até que aguentou bem. É raça forte, cabeçada na testa e vambora.
Bah! Não adianta chorar sobre o metal amassado.
3 Comments:
Cachaceiro! Sempre chegado numa batida... hahahahahaha
Puta que pariu.
Se tivesse sido um Corsa, sairia por módicos 150 mangos.
Mas o cara vai ser camarada e parcelar no boleto bancário?
Cara, que merda! E justo um desses suecos frescos nascidos na Coréia... Que chato!
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