"Remini-essências"

Não são militantes-mirins do MST. Nem mesmo gnomos-jardineiros da Malásia. A imagem acima trata-se de uma foto tirada em meados da década de 90, quando eu era um "amigo do Horto". Era um trabalho realizado por pessoas do Parque Florestal Alberto Löefgren (vulgo Horto Florestal de São Paulo) com crianças da escola pública. Se fosse nos dias atuais, diríamos que se tratava da iniciativa de uma "ONG", ou coisa do tipo. A gente ia lá, fazia dinossauros de massinha, papel reciclado, ajudava a recolher a sujeira jogada nos gramados e comia umas bolachinhas com Nescau. Cantavámos em coral e dávamos tour por toda a extensão da imensa reserva. O Horto está a dez minutos da minha casa. Eu estou há muitas milhas da minha infância.

Da esquerda pra direita: eu, Wellington e um colega não-identificado.

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O Volvo foi consertado, ficou como novo. Quando saía de manhã me reencontrei com ele, estacionado na rua. Eu olhei pra ele, ele olhou pra mim. E ele me cantou uns versinhos do Chico: "Quando você me quiser rever/ já vai me encontrar refeita, pode crer/ Olhos nos olhos, quero ver o que você faz/ Ao sentir que sem você em passo bem demais..."

Muito sentimentalismo pra 7 da manhã com estômago vazio.