sábado, dezembro 30, 2006

Assassinos... Vamos matar todos eles!*

* André Dahmer em "Os malvados"

O cadáver balança pendurado numa corda enquanto a alma cruza o portão do inferno. Saddam está, literalmente, para lá de Bagdá.

É necessário entrar numa fila grande para fazer cadastro. O buraco quente é, conforme pensavam alguns, realmente parecido com uma repartição pública. Devidamente fichado e uniformizado, Saddam é levado para a ala dos tiranos sanguinolentos, onde passará a viver. Ali encontra o general Pinochet, ainda em fase de adaptação. Ambos vão penar muito nas mãos dos veteranos, Adolf Hitler, Josef Stálin, Napoleão Bonaparte. A vida de calouro no inferno não costuma ser fácil e o diretor daquela colônia não está nem aí, mais preocupado que está em ser Deus.

Saddam detestou sua morte. Humilhação. E agora tem medo de encontrar os xiitas no inferno. Vingativos, estão por toda parte!

Pinochet morreu no conforto de uma cama quentinha. O destino é sempre irônico e os ditadores tem sorte diferente, dependendo do lado em que estejam. Mas para o diabo, não existe distinção política: no inferno capitalistas e comunistas, judeus e mulçumanos, latinos e europeus, todos são iguais. E sabe-se muito bem que a única diferença entre Saddam e Pinochet é que o primeiro teve o azar de perder a estima dos norte-americanos.

Especula-se que Fidel Castro chegará em breve, embora o ditador cubano ainda não tenha confirmado presença. Ariel Sharon está apenas esperando um visto espiritual para se juntar aos seus.

George W. Bush não tem data marcada pra chegar. Porém, nunca se sabe o que pode rolar. De repente, um biscoitinho Pretzel acaba antecipando a viagem.



Saddam não morreu!

domingo, dezembro 24, 2006

Aleatórios de natal

Precisava escrever um conto. Então me isolei num hotelzinho imaginário do deserto de minha mente e lancei-me à labuta. Muitos gostam do Machado de Assis, mas eu prefiro o Machado de Jack Torance. (Stephen King há de perdoar a referência mal-feita e a paródia vulgar).


Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário. Diversão sem trabalho faz do Deco um salafrário.

Observação: o verso é repetido 44 vezes.


***

Girassol
(Alceu Valença)
Mar e Sol
Gira, gira, gira
Gira, gira, gira, gira, girassol
Um girassol nos teus cabelos
Batom vermelho, girassol
Morena flor do desejo
Há teu cheiro em meu lençol
Desço pra rua, sinto saudade
Gata selvagem, sou caçador
Morena flor do desejo
Ah, teu cheiro matador.

***

Natal. Mais um. Ou menos um, se olharmos pelo ângulo de contagem regressiva. Mas para mim, este natal é especial e diverso dos demais que tive em toda a minha vida. Por quê? Ora, porque a água que passa debaixo da ponte é sempre água nova, embora a ponte seja a mesma. Ou como diria meu amigo Léo Gioto: "A água é a mesma. A sede talvez é que tenha mudado".
Pois eu estou enribado na ponte bebendo água nova e fresca e esquecendo-me do calor de 40 graus que faz aqui. Moderei muito minha sede durante o tempo duro de estio, é verdade. Certas pretensões esmoreceram em mim como uma dor de cabeça que gradualmente vai diminuindo e depois some. Fica o imenso alívio e a certeza de que dá pra gente conciliar as caminhadas da vida com o aprendizado do amor.
Sim, meus amigos! É tempo de celebração. É tempo de achar que "a vida pode ser maravilhosa". É tempo de chuvas.
Feliz natal para todos e obrigado por tudo.

***

Dedico esse post, um dos últimos do ano, para minha sensível e bonita companheira de jornada nestes dias serenos. Te amo, Cá.

quinta-feira, dezembro 21, 2006

Tomo uma Itaipava e solto um peidinho...

A experiência de escrever embriagado no blog.

A experiência PATÉTICA de escrever embriagado no blog tendo tomado apenas DUAS latas de Itaipava, a cerveja barata de Petrópolis que faz menininhas da P(utíssima) U(niversidade) C(atólica Apostólica Romana) peidarem enquanto trocam confidências escatológicas num banheiro, uma delas sem saber que está sendo filmada e que irá parar no Youtube.

Bom, galera: não jantei. Alimento-me do amor. Da incrível semente que floresceu dentro de meu coração e que não posso catalogar por não ser agricultor. (O coração que vá tomar no cu)!

Por essa razão, duas meras latinhas serviram para entorpecer-me como nos velhos tempos de virgindade alcoolica de calouro na faculdade.

Rafael não se rende! O mundo há de tirar de cima de mim as patas sujas, os olhares medonhos de desamor e inveja. Tenho dentro de meu peito a herança de milênios cósmicos: todo o amor do mundo. Essa energia carece ser bem administrada, como doses de uma droga a ser ministrada a doentes sofridos. A febre do amor toma conta de mim, a ponto de embaralhar na minha mente palavras que, num estado sóbrio e prolífico, eu despejaria sobre os incautos.

Ah, um paulista (de Guarulhos nascido, São Paulo vivido, o que sou afinal?) que ouve música baiana (Novos Baianos) e toma cerveja carioca. Cerveja que os cariocas (fluminenses?) fazem pra gente beber e peidar. Estão dizendo (os paulistas da opinião pública) que isso é anti-marketing pra Itaipava. Discordo: peidar é salutar. Limpa as ventas. (Os gazes) Descem macios e reanimam. Obrigado, Petrópolis!

Fim de ano, é a vez dele. Mas aqui ele não canta porra nenhuma de "Emoções" e demais canções batidas. Aqui ele é:

O Rei!

Amada Amante
(Roberto Carlos)
Esse amor demais antigo
Amor demais amigo
Que de tanto amor viveu
Que manteve acesa a chama
Da verdade de quem ama
Antes e depois do amor
E você amada amante
Faz da vida um instante
Ser demais para nós dois
Esse amor sem preconceito
Sem saber o que é direito
Faz a suas próprias leis
Que flutua no meu leito
Que explode no meu peito
E supera o que já fez
Neste mundo desamante
Só você amada amante
Faz o mundo de nós dois
Amada amante
Amada amante...


" Mato até o delegado se ele for cuzeiro... "

terça-feira, dezembro 19, 2006

Cartoons

Brincando de cartunista. Cliquem nas imagens para vê-las ampliadas.






Agradecimentos a André Diniz e Jefinho Sophia.

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Toco y me voy...

Durante a noite de ontem me tomou de assalto uma dor de cabeça atroz. Fui dormir para que ela passasse. Acabei sonhando isso:

Estava em excursão com a galera da faculdade. Nos encontrávamos em Buenos Aires. Eu me referia à cidade sempre como "Boi nos Ares". Então fomos conhecendo os locais turísticos, etc etc. Lá pelas tantas, eu estava sozinho com a Aline sobre uma espécie de viaduto. Só que era um viaduto muito elevado, que dava vista para toda a cidade. Aliás, a cidade vista de cima era muito interessante. Achei-a muito organizada, com arranha-céus nos quarteirões ao centro e prédios menores contornando-os, formando blocos homogêneos que se intercalavam. Parecia uma cidade planejada, a exemplo do que é Brasília. A vista daquilo me encantou.

Aline e eu conversávamos e então ela decidiu fazer uma boquinha e tirou da bolsa dois pacotes de salgadinhos. Quando ia abri-los, passou por nós um rapaz com boa aparência que tomou um dos pacotes das mãos da Aline e saiu correndo. Eu, com muita raiva, gritei: "Hijo de puta!"

Pouco tempo depois ele voltou acompanhado de outros 3 homens. Me jogaram no chão e começaram a me distruir pontapés e socos, enquanto gritavam: "Brasileño hijo de puta!". Ficaram muito tempo nessa função enquanto eu pedia arrego e dizia frases incompreensíveis em portunhol. Então começaram a me dar pedradas e me dizer que eu não era bem-vindo naquele país. Sabe-se lá como, consegui sair dali e vazei do território argentino assim que pude. Na rodoviária, já em solo brasileiro, encontrei o Cirilo, que estava acompanhado de uma moça (feia) com quem conversava íntima e animadamente.

Contei a ela minhas desventuras. Contei que havia sido roubado, hostilizado e agredido na Argentina. Ele zombou de mim e disse que isso era natural.

Natural, Cirilo???

Mesmo nunca tendo sido xenófobo, acordei com uma puta raiva de argentinos.


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Se você depende muito de alguém, verifique antes se já não fritaram essa pessoa.

E com essa imagem singela tirada do Orkut, me despeço. Adíos!


quinta-feira, dezembro 07, 2006

Da série: Posts proféticos

Copiando na cara-dura o Kibeloco, mas apenas para dizer "Ah, eu já sabia!":


Fabão, um zagueiro que "dá duro"!


Jogadores do São Paulo em momento de união e esforço pelo time.


E eu já vinha frisando, afirmando, advertindo, salientando: http://sonhosecliches.blogspot.com/2005/12/detector-de-mente-sacana.html


A foto foi retirada do site: www.jacarebanguela.com.br

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Por enquanto é só. Leiam também os posts anteriores. E façam um webmaster feliz comentando os posts desse blog. Abraço!

segunda-feira, dezembro 04, 2006

Drummond não sabia...

No meio do caminho tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho

Porém a mão amiga me auxiliou
Tirou a pedra do meio do caminho

E atirou-a direto na minha testa.


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Como diria aquela cantora do cabelo tóim-óim-óim:


"O que a gente precisa é tomar um banho de chuva, um banho de chuvaaaaa..."



São Paulo fica alagada depois de um dia de chuva.

Crédito da foto: Folha Imagem


E eu lanço aqui meu humor afrodescendente do dia:

Eu sei qual é o problema desse carro aí da foto. É ÁGUA NO CARBURADOR!


Tchau.

sábado, dezembro 02, 2006

Vai na frente que eu vou atrás...

Uma batata falou pra outra:

- Eu vi tudo! Uma desgraceira! Elas foram chacinadas!

- Assadas ou fritas? - perguntou exasperado o tubérculo interlocutor.

- Purê. Viraram purê!

- Argh!

A batatinha virou-se para o lado para vomitar.

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Encurralado contra a parede, Jerry viu seus dias de espertalhão chegarem ao fim. Apenas uma patada e a garra afiada de Tom penetrando seu crânio. O felino animado limpou o sangue dos olhos. O canal de TV não compraria mais desenhos.

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O Partido tomou o poder no país através de um Golpe de Estado. E logo colocou em prática seu plano mais macabro: perseguição e eliminação sistemática dos PODÓLATRAS.

Os podólatras foram colocados em campos de concentração onde eram submetidos a torturas, como trabalhar em fábricas de sapatos femininos tamanho 45, por exemplo. Às vezes eram trancafiados em salas de paredes cobertas com fotos de joanetes, unhas encravadas, polidactilia, pés decepados, e outras anomalias. Um verdadeiro horror.

Mulheres magérrimas com bolas de chumbo presas à canela tinha que puxar o peso desses globos e também o peso de um ou dois prisioneiros que eventualmente se agarravam também aos seus pés.

A vida se tornou difícil.

O martírio só acabou quando um exército inimigo derrotou o país e libertou os campos de concentração.

Mas aí começou a perseguição aos PEDÓFILOS.

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"Te perdôo
Te perdôo porque choras
Quando eu choro de rir
Te perdôo por te trair".

(Trecho de "Mil Perdões", Chico Buarque)

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Hoje é Dia do Samba! Valeu samba!